Gilmar Machado da Costa, conhecido como "Gilmarzinho", foi homenageado pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD) meses antes de ser morto na operação Acqua Ilícita.
Gilmar Machado da Costa, mais conhecido como "Gilmarzinho", um dos mortos no confronto com a Força Tática durante a Operação Acqua Ilícita, nesta quinta-feira (20), chegou a ser homenageado pela Câmara de Cuiabá com uma moção de aplauso.
A honraria foi proposta pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD), que à época justificou a homenagem destacando o trabalho de Gilmar como líder comunitário no bairro Nova Conquista. O requerimento foi protocolado em fevereiro de 2024, e aprovado nove meses depois, em novembro.
No documento, o parlamentar afirmou que Gilmar – que já havia sido condenado por tráfico de drogas – era "merecedor do reconhecimento" por seus esforços em auxiliar e prestar serviços à comunidade.
Investigado por extorsão e controle da venda de água
Além de Gilmar, Fábio Júnior Batista Pires, conhecido como "Farrame", também foi morto na operação. Segundo as investigações, ambos controlavam a venda de água mineral em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop. O grupo criminoso extorquia comerciantes para elevar os preços repassados aos consumidores e aumentar os lucros ilícitos.
Operação mobiliza 400 policiais e mira grupo criminoso
A Operação Acqua Ilícita, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), está cumprindo:
✅ 60 mandados de busca e apreensão
✅ 12 mandados de prisão
✅ Sequestro de bens e valores ilegais, incluindo 33 veículos
A ação ocorre simultaneamente com a Operação Falso Profeta, da Polícia Civil, que tem como objetivo desarticular outro grupo criminoso de atuação semelhante. No entanto, os alvos das operações são distintos.
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