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Bandeira vermelha: Como economizar na fatura deste mês

A Agência Nacional de Energia Elétrica acionou a bandeira devido ao risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças

13/09/2024 às 08h55
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Freepik/Ilustração
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A fatura de energia vai ficar mais cara este mês. Segundo informe divulgado no último dia 4 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 indica que serão cobrados R$ 4,463 para cada 100 quilowatt-hora consumidos em todo o país. 

Conforme a ANEEL, o aumento ocorre devido à previsão de escassez de chuvas em setembro, bem como às temperaturas superiores à média histórica em todo o país durante o mês.  

Por conta disso, ocorreu a diminuição nos reservatórios das hidrelétricas, que operam com cerca de 50% abaixo da média. Assim, foi preciso fazer com que as usinas termelétricas, que geram energia de forma mais cara, passassem a operar mais.  

Tais fatores, indicados pela ANEEL como risco hidrológico e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), foram os responsáveis pelo acionamento da bandeira vermelha. 

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De olho nas bandeiras (e na fatura) 

O sistema de bandeiras tarifárias, implantado em 2015, apresenta um custo que já estava nas contas de energia, mas que passava despercebido pelo consumidor. Dessa forma, é possível realizar escolhas mais certeiras com o objetivo de reduzir custos de operação e a conta no final do mês.  

Esse papel mais ativo faz com que cada vez mais pessoas busquem alternativas energéticas para diminuir o valor da fatura e proteger o meio ambiente. Como exemplo, a utilização de energia solar tem aumentado no país e, segundo a ANEEL, o Brasil adicionou 8.240 MW de capacidade solar somente no primeiro semestre de 2024.  

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Os dados divulgados ainda indicam que do total de nova capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica, 4.879 MW foram de geração distribuída e 3.353 MW de geração centralizada. Além disso, o estudo aponta que houve crescimento de geração centralizada no Brasil e a fonte solar foi responsável por 51% dessa expansão até o mês de julho. 

Energia do futuro 

Para Junior da Silva, líder de vendas da empresa Renovigi Energia Solar, a instalação de energia solar no Brasil é uma das melhores opções de investimento a longo prazo, especialmente em tempos de bandeira vermelha nas contas de energia. 

“Com a abundância de sol durante praticamente todo o ano, nosso país tem um enorme potencial para gerar energia limpa e renovável. Além de reduzir os custos com eletricidade, a energia solar contribui significativamente para a sustentabilidade, diminuindo a dependência de fontes fósseis e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa. Investir em energia solar é, portanto, uma escolha estratégica tanto para o bolso quanto para o meio ambiente”, finaliza. 

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